A Secretaria de Educação e Cultura de Araputanga realizou ontem (24) o lançamento do Projeto Mundo do Theo, uma iniciativa inovadora voltada para a inclusão de alunos atípicos, com foco especial no Transtorno do Espectro Autista (TEA). O evento ocorreu na Escola Municipal Rodolfo Trechaud Curvo e reuniu educadores, gestores, pais e profissionais da área para discutir a importância da educação inclusiva.

A palestra principal foi ministrada pela Professora Helena G. B. Amaral, especialista em Educação Especial e referência no ativismo pelos direitos das pessoas autistas. Com mais de 30 anos de atuação na educação, sendo 18 deles dedicados à Educação Especial e às Salas de Recursos Multifuncionais (SRM), Helena compartilhou sua vasta experiência e reforçou a relevância do Plano Educacional Individualizado (PEI) como ferramenta essencial para a inclusão de estudantes com necessidades específicas.

Além de sua trajetória acadêmica e profissional, a professora também trouxe um olhar pessoal sobre o tema. Mãe de quatro filhos, sendo duas autistas, e avó de duas netas, ela destacou a importância do envolvimento das famílias no processo educacional e das práticas baseadas em evidências, como a Análise do Comportamento Aplicada (ABA).

O Impacto do Projeto Mundo do Theo

O Projeto Mundo do Theo nasce com o propósito de transformar a realidade educacional em Araputanga, garantindo que crianças atípicas tenham o suporte necessário para se desenvolverem plenamente. A iniciativa busca promover formações para professores, adaptações pedagógicas e um ambiente escolar mais acessível e acolhedor.

A professora Helena enfatizou que a educação inclusiva vai além do acesso à escola: “Incluir não é apenas permitir que a criança esteja na sala de aula, mas garantir que ela aprenda e tenha uma trajetória escolar significativa”, afirmou durante a palestra.

O lançamento do projeto foi um marco para a educação no município e demonstra o compromisso da Secretaria de Educação e Cultura com a diversidade e a inclusão. Com ações como essa, Araputanga avança na construção de um ensino mais equitativo, no qual todas as crianças, independentemente de suas particularidades, tenham oportunidades iguais de aprendizado e desenvolvimento.

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